"Bom este protesto é um brinde pra quem não tem cerebro pra pensar e não ve
que o desarmamento da população nunca vai ajudar na violência urbana e sim piorar,
Pois vc ja viu bandido comprar arma em loja usando seu nome?
ladrão sabendo que nao temos armas, vem sem medo!! é como roubar doce de criança!"


O controle dos índices de crimes não se faz através de medidas superficiais, como proibir o acesso dos cidadãos honestos às armas de fogo, mas através de um conjunto de políticas que envolvem desde medidas efetivas de reforço do sistema de justiça criminal das organizações policiais, da Justiça e do sistema prisional e políticas econômicas, sociais, urbanas e educacionais que ataquem as origens e os contextos favoráveis aos delitos.
Controlar armas não significa controlar a criminalidade.
Não há qualquer evidência de que há uma correlação entre os dois fenômenos: aumento de circulação de armas legais e aumento da criminalidade.
Eleger as armas como a causadora dos crimes letais é uma resposta fácil e sensacionalista, uma vez que desviamos a atenção das demais causas, muito mais complexas e que envolvem uma ampla rede de fatores de natureza social, educacional, moral, cultural e até mesmo patológica.
Países que adotaram leis restritivas com a esperança de conter o avanço da criminalidade sofreram duras conseqüências, como é o caso da Inglaterra, da Austrália, do Canadá e da França, entre outros.
Em alguns casos, houve até aumento dos números de crimes.

A maior parte dos homicídios tem relação com o narcotráfico.
Esse é um ponto fundamental: impossível falar em criminalidade no Brasil sem mencionar sua estreita relação com o tráfico de drogas. Evidente, essa intimidade foi alertada recentemente pela ONU: grande parte dos 30 mil homicídios registrados anualmente no País pode ser atribuída ao tráfico.
A danosa combinação entre entorpecentes e degradação social, falta de controle do Estado, falhas no sistema prisional, etc. é que cria um ambiente perfeito para a proliferação do crime, especialmente em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro.

As armas são instrumentos de dissuasão do crime.
O Brasil e os Estados Unidos possuem contextos sociais muito diferentes.
Porém, o efeito de dissuasão (ou seja, a capacidade que uma arma de fogo possui para impedir que um crime aconteça) é o mesmo.
Nos EUA, ao contrário do Brasil, existem vários estudos que comprovam essa realidade.

Um dos mais conhecidos, denominado A Survey of Felons and Their Firearms, patrocinado pelo Departamento de Justiça americano, apontou o cidadão armado como o mais efetivo meio de impedimento do crime na nação.
A pesquisa, realizada com mais de 1.800 criminosos, mostrou que 81% dos criminosos procuravam saber, antes da investida, se a vítima estava armada, e 74% deles disseram que evitavam entrar em residências onde sabiam morar cidadãos armados.

Número de armas legais/habitante e índices de homicídios: falsa relação.
Verificando o número de armas legais em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro onde os índices de homicídios são acima da média brasileira evidenciamos essa falsa relação.
O Estado mais armado do País, o Rio Grande do Sul (com a média de 10,86 habitantes/arma) tem números de homicídios menores do que em São Paulo (média de 74,54 habitantes/arma) e no Rio (29,12 habitantes/arma).
Em 20 anos, os homicídios aumentaram de 10 mil para 40 mil/ano. Enquanto a venda de armas caiu de 51 mil para 23 mil no mercado civil (legal).
Isso mostra que não se pode dizer que maior densidade de armas legais na população significa, necessariamente, maior volume de crimes.
Maioria dos homicídios é cometida por pessoas com antecedentes criminais.
Segundo um estudo do professor José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), 82,6% dos crimes esclarecidos no Estado de São Paulo são cometidos por criminosos reincidentes que compram armas, obviamente, no mercado clandestino.

O direito de legítima defesa deve ser respeitado.
O artigo 5º da Constituição Federal brasileira diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Ao restringir o acesso dos cidadãos de bem às armas de fogo, o chamado Estatuto do Desarmamento -- a proposta do governo -- agride o direito à vida: considerando que os criminosos não entregarão suas armas.
Entre os anos de 1980 e 2000, o número de homicídios subiu de 12 por cada 100 mil habitantes para 27 por 100 mil habitantes, havendo um aumento superior a 200%
A pesquisa realizada com mais de 1800 criminosos mostrou que:

81% afirmaram que procuram saber antes se a vítima está?? armada;
74% dos bandidos afirmaram evitar entrar em residências onde?? sabem morar cidadãos armados;
40% disseram que deixaram de cometer crimes por medo de que a?? vítima estivesse armada;
57% afirmaram temer mais o cidadão armado do que a própria?? Polícia;
56% disseram não abordar vítimas que desconfiem estar?? armadas.

Armas legais não fabricam criminosos.
Desde 1994 o total de portes emitidos no RJ alcança pouco mais de uma centena.
Ou seja, a totalidade do estoque de armas em mãos de civis pode apenas ser mantida nas residências e nos locais de trabalho.
As vendas de armas para o mercado civil, por sua vez, vêm se reduzindo a cada ano. Entre 1996 e 2002, foram vendidas não mais do que 25 mil armas.
O Rio de Janeiro está se desarmando, e a criminalidade aumentando nos últimos anos.

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